quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mais de 20% dos usuários preferem Chrome

O navegador Chrome, do Google, ultrapassou 20% de participação no mercado mundial de browsers, enquanto o Internet Explorer, da Microsoft, que há muito lidera o segmento, caiu para menos de 50%, de acordo com o grupo de pesquisa de Internet StatCounter.

O número sete vezes maior de usuários do Chrome nos dois últimos anos é um estímulo para o Google, que vem tentando converter seu domínio no segmento de buscas online em uma forte posição nos sistemas operacionais e no mercado móvel, o que coloca a companhia em concorrência direta com a Microsoft.

O Google Chrome, lançado em dezembro de 2008, detinha 20,7% do mercado mundial no mês passado, de acordo com a StatCounter, ante 2,8% em junho de 2009.

No mesmo período, as diversas versões do Internet Explorer caíram a 44%, contra 59% dois anos atrás, enquanto o Mozilla Firefox registrou ligeira queda, de 30% para 28% do mercado.

Os avanços do Google surgem em meio à campanha da empresa para promover a computação em nuvem, para a qual os navegadores exercem função essencial.

Em maio, o Google lançou o aguardado Chromebook, notebook que funciona quase completamente com software acessível via internet, e não instalado na máquina. O movimento representa desafio direto à Microsoft e à Apple, líderes no mercado de software.

A Microsoft, que chegou a deter 95% do mercado de navegadores no início dos anos 2000, depois de esmagar a pioneira Netscape, sofreu forte recuo após disputas com autoridades antitruste nos Estados Unidos e na Europa, que acusaram a empresa de abusar de seu monopólio nos sistemas operacionais para dominar o segmento de navegadores.

A resolução de tais disputas, na prática, proibiu a maior produtora mundial de software de fazer do Internet Explorer o navegador padrão para seu sistema operacional dominante, o Windows. A Microsoft, que está desenvolvendo a versão IE10 do seu navegador, fechou acordo com autoridades regulatórias da União Europeia em dezembro de 2009, prometendo oferecer aos usuários melhor acesso a navegadores concorrentes.

/ Bill Rigby (REUTERS)

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